Instituto Energia do Sertão forma 36 eletricistas de rede de distribuição

Com uma taxa de 19,7% de desemprego, a Bahia é hoje o segundo estado no ranking desse triste recorde no Brasil. São mais de 1,2 milhão de desocupados, segundo dados computados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE referente ao segundo trimestre de 2021.

Com o intuito de dar uma contribuição para a reversão desse cenário, que já era visto em terras baianas, mas que foi aprofundado pela pandemia da Covid-19, o Instituto Energia do Sertão, com o patrocínio da TPL Engenharia, implementou a Escola de Eletricistas. Trata-se de uma formação completa em eletricista de rede de distribuição que visa promover a empregabilidade de jovens e adultos do centro-norte baiano, região que tem presenciado um expressivo crescimento da indústria de geração de energias renováveis.

A primeira edição do curso foi realizada de março a julho de 2021. Desde a etapa de inscrição percebeu-se que a demanda por qualificação na área era enorme. Foram 595 inscrições enviadas para apenas 40 vagas. Reconhecendo as desigualdades de oportunidades de qualificação no setor, buscou-se selecionar pessoas de diferentes perfis, mesclando na mesma turma aquelas que já tinham alguma formação ao lado de outras com baixa ou nenhuma formação no setor de energia.

Um grupo especial de contemplados foram as mulheres. Foi estabelecido um mínimo de 30% de vagas reservadas para o público feminino, haja vista a tradicional baixa participação delas nesse setor.
Tivemos, ao final do curso, um grupo de 36 profissionais qualificados para atuarem como eletricistas de rede de distribuição, sendo que 92,5% se declaram negros e 55% afirmaram estar desempregadas ou prestar serviços informalmente. 87,5% declarou que não tem nenhuma renda mensal e/ou recebe até 1 salário mínimo. Sobre educação, 72,5% dos participantes cursou todo o ensino básico na rede pública.

Esses números confirmam a contribuição do Instituto Energia do Sertão e da TPL Engenharia para a reversão das desigualdades sociais por meio da promoção da empregabilidade de homens e mulheres, jovens e adultos, das faixas mais pobres da população, de Jacobina e região.

 

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